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Invasões são prêmios para os corintianos

DOS ENVIADOS A YOKOHAMA

"Igual à primeira eu nunca vi e acho bem difícil acontecer de novo", avalia Ivair da Silva, 62, comparando o número de pessoas que vê em terras nipônicas com a histórica primeira invasão corintiana no Maracanã em 1976.

De fato, o grande contingente corintiano no Japão (cerca de 20 mil pessoas) não chega perto dos 70 mil que dividiram o estádio carioca com o Fluminense pelo Brasileiro.

Aposentado, Ivair se orgulha de falar que esteve em todos os jogos decisivos do time do coração. Mas guarda com mais carinho o duelo de 1976, quando viajou dirigindo seu primeiro carro.

"Cheguei umas 7h30 e estacionei em frente ao Maracanã. Aí peguei o ônibus e fui para a praia tomar cerveja."

Trajeto semelhante fez Japa do Alambrado, torcedor folclórico do Corinthians que prefere ver jogos no Pacaembu, mas abre suas exceções.

O corintiano só discorda sobre a invasão mais importante: "Para mim é essa. Trazer 20 mil pessoas para o outro lado do mundo? Não é qualquer time que consegue fazer isso", comenta Japa.

Em 2000, novamente no Rio, Ivair achou só "muito bom". "Mas não chega nem perto da primeira." Desta vez, foram 25 mil torcedores no estádio para acompanhar o primeiro título do Mundial de Clubes, diante do Vasco. Ivair só não gosta quando rivais contestam a taça, conquistada sem vencer a Libertadores. "Temos que ganhar essa."

Tem ainda um outro jogo que não é considerado "invasão" pelos outros, mas é para o aposentado: "Na final de 77 [do Paulista, contra a Ponte Preta], meu primo entrou e teve de sair. Era muita gente, um no colo do outro. Acho que foi recorde do Morumbi". Foi. Com 146.082 torcedores.

Agora, com o estádio em Itaquera prestes a ser con-cluído para a abertura da Copa de 2014, Ivair já pensa na inauguração.


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