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Foco

Milan tira o time de campo após ouvir insultos racistas

DE SÃO PAULO

Nada de paz e amor no começo do ano do Milan. O primeiro amistoso do time em 2013 durou exatos 26 minutos. Tempo para os jogadores se revoltarem contra insultos racistas vindos da arquibancada e se retirarem de campo em sinal de protesto.

A partida era contra o modesto Aurora Pro Patria, time da região da Lombardia que disputa a quarta divisão do futebol italiano.

No estádio Busto Arsizio, com capacidade inferior a 5.000 pessoas, o Milan foi a campo com seus principais atletas e dominava a partida. Aos 22min, o ganense Muntari chegou a marcar um gol, anulado por impedimento, e foi xingado pela torcida.

Quatro minutos mais tarde, Kevin Prince-Boateng, também de Gana, tentava uma jogada individual perto da lateral de campo quando parou no meio do lance, virou-se para a arquibancada e chutou a bola na direção de alguns torcedores. Em seguida, tirou a camisa e começou a deixar o gramado.

Primeiro, seus colegas tentaram conversar com ele, depois, seguiram-no para o vestiário. E não voltaram mais.

Além dos jogadores ganenses, o francês Niang e o holandês Emanuelson, negros, também foram insultados.

"Chateia muito por todas as pessoas que estavam no estádio, mas foi preciso dar um sinal forte. Mas o Milan vai se empenhar para voltar a Busto Arsizio, principalmente pelas crianças e pelas pessoas que não têm nada a ver com o racismo", comentou o capitão Ambrosini.

Após a partida, o Pro Patria colocou uma nota em seu site oficial lamentando o incidente e afirmando que o clube ajudará no que for necessário para que os responsáveis sejam punidos.

"Temos que parar com esses fatos incivilizados, rudes e ignorantes", afirmou o técnico milanista, Massimiliano Allegri. "Espero que sirva de exemplo tanto para os campeonatos maiores quanto para as séries menores."


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