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Djokovic é o 1º tri legítimo na Austrália desde 1967

TÊNIS Líder do ranking aposta na agressividade e derrota Murray por 3 a 1

DE SÃO PAULO

O sérvio Novak Djokovic se tornou ontem o primeiro tenista, no profissionalismo (desde 1968), a conquistar o Aberto da Austrália três vezes seguidas -Roy Emerson foi penta, em 1967.

O feito ganha ainda mais relevância pelo fato de o tenista de Belgrado ser contemporâneo de Roger Federer e Rafael Nadal, jogadores que dominaram o circuito de maneiro nunca antes vista.

O número um do mundo chegou ao seu quarto título em Melbourne -foi campeão também em 2008- ao derrotar o britânico Andy Murray, terceiro do ranking, por 3 sets a 1 (6/7, 7/6, 6/3 e 6/2).

"Ganhar três em sequência é incrível", afirmou Djokovic. "É muito emocionante. E vai me dar muita confiança para o resto da temporada."

A decisão começou bastante equilibrada e, sem quebras, os dois primeiros sets foram decididos no tie-break.

Após ver o rival empatar o jogo, Murray solicitou atendimento médico para cuidar de uma bolha no pé direito.

"Isso acontece, principalmente, quando se corre daquele jeito", disse Murray.

A primeira quebra na decisão só veio no oitavo game do terceiro set, depois de duas horas e 50 minutos de jogo. Djokovic aproveitou a vantagem e sacou para 2 a 1.

O sérvio obteve novas quebras na quarta parcial e só administrou seus serviços para alcançar à vitória. "Tentei ser mais agressivo, especialmente no terceiro e quarto sets, e ir à rede com mais frequência", afirmou Djokovic, que venceu 35 dos 41 pontos disputados dessa maneira.

"Este é definitivamente o meu Grand Slam favorito", disse o sérvio, em seu discurso na premiação. "É um sentimento incrível conquistar este troféu mais uma vez. Eu amo esta quadra."

O líder do ranking chegou à final menos degastado fisicamente do que o adversário. Djokovic disputou a semifinal na quinta e precisou menos de uma hora e meia para vencer o espanhol David Ferrer, quinto do mundo.

Murray teve um dia a menos de descanso e sua semifinal foi muito mais disputada. Ele precisou de cinco sets e quatro horas para eliminar o número dois do mundo, o suíço Roger Federer.

Apesar de, no final da partida, demonstrar estar mais desgastado do que Djokovic, Murray disse que a questão não foi preponderante.

"É claro que você não acorda no dia seguinte e se sente completamente bem", afirmou o britânico sobre o jogo com Federer. "Mas isso não foi um problema hoje. Comecei me movendo muito bem."

Djokovic, que na final de 2012 contra Nadal protagonizou a mais longa final de um Grand Slam, disse que esperava um jogo disputado.

"Fora duas horas e 20 minutos para os dois primeiros sets. Isso já diz muito sobre a intensidade da partida", afirmou ele, que precisou de três horas e 40 minutos para conseguir a 11 vitórias em 18 partidas contra Murray.


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