Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Sindicato de engenharia aponta paralelo com tragédia em boate

DO PAINEL FC DE SÃO PAULO

O coordenador de Copa e Olimpíada do Sindicato Nacional de Arquitetura e Engenharia, José Roberto Bernasconi, traçou paralelo entre o que ocorreu na Arena Grêmio e a tragédia da casa noturna Kiss, em Santa Maria (RS).

"[O que ocorreu na Arena Grêmio] é emblemático como o que aconteceu no começo da semana em Santa Maria. Em ambos os casos houve comportamento de risco", argumentou o dirigente.

"Com todas as ações erradas [em Santa Maria], como omissões, falta de vistorias, alvarás vencidos, soltar fogos dentro de um ambiente fechado e com material combustível é passar dos limites do risco", afirma Bernasconi.

"O parapeito é uma proteção projetada para amparar quem caminha pelo corredor para não cair. A avalanche é uma massa humana em movimento que representa um esforço acima do projetado."

Bernasconi, no entanto, não imputa somente aos torcedores a responsabilidade.

"Os gestores de operação, e até as autoridades públicas, devem realizar uma análise de risco dos estádios. Não sei se isso foi feito ou não no caso da Arena Grêmio", explica o dirigente do Sinaenco.

"Nesse estudo você leva em conta como a estrutura é utilizada, verifica-se se ela pode ser mantida. O que acontece se alguém gritar 'fogo', se alguém soltar uma bomba."

Segundo Bernasconi, quando ocorre uma "avalanche", há múltiplas chances de lesões graves. "O degrau de uma escada regular tem entre 15 e 17 centímetros e os de arquibancadas, mais do que o dobro. É fácil deslocar o pé ou ser pisoteado pela massa humana."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página