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Ganso enfrenta Vila, substituto e sucessor

PAULISTA Ex-Santos volta ao estádio onde começou e encara disputa de vaga com Jadson e duelo com Montillo

RAFAEL VALENTE DE SÃO PAULO VINÍCIUS BACELAR COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Santos recebe o São Paulo às 17h, na Vila Belmiro, para um clássico que terá todas as atenções voltadas para Paulo Henrique Ganso.

O meia vai enfrentar a ex-torcida, os ex-colegas e ainda terá dois desafios particulares: primeiro, mostrar ao técnico Ney Franco que pode, sim, ser titular do São Paulo.

Depois, vai travar um duelo com o argentino Montillo.

No fim do ano passado, Ganso trocou a Vila Belmiro pelo Morumbi numa negociação de R$ 24 milhões.

Para a vaga deixada por ele, o Santos investiu quase o mesmo (R$ 26,6 milhões) para tirar Montillo do Cruzeiro.

A primeira parada é mais difícil. Até agora, Ganso tem sido ofuscado em seu novo clube por Jadson, 29.

Nos três jogos que fez como titular do São Paulo em 2013, Jadson foi o líder em assistências e finalizações, de acordo com números do Datafolha.

O bom desempenho fez o técnico Ney Franco apostar nele e deixar Ganso no banco -situação inversa à que viveram na seleção brasileira.

Na Copa América de 2011, o então técnico Mano Menezes apostava tudo em Ganso, enquanto Jadson só teve 45 minutos como titular durante a competição.

Hoje, o treinador do São Paulo deve escalar os dois juntos no meio de campo.

"Não vai ter problema nenhum para ele jogar contra o Santos", disse Ney Franco. "Ganso foi contratado para jogar contra todos os times."

O SUCESSOR

Do outro lado, o Santos ainda espera que Montillo faça uma atuação à altura do histórico recente e do investimento feito para contratá-lo.

O meia de 28 anos foi a negociação mais cara da história do Santos e desfruta de algum crédito com o técnico Muricy Ramalho.

"Ele começou a treinar depois dos outros e desempenha uma função em que precisa estar com o físico em dia", amenizou o treinador. "É uma questão de tempo para começar a render."

Montillo foi titular nos cinco jogos do Santos em 2013, mas, com exceção do amistoso ante o Barueri, seus números são modestos. Finaliza pouco e não deu assistências nos jogos pelo Estadual.

Muricy vê o clássico como um "termômetro" para seu elenco. "É bom para ver como o time vai reagir."


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