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Paulista
Na primeira sem Barcos, Palmeiras empata
Equipe sente falta de centroavante e joga mal contra o Mogi Mirim, mas evita derrota
Mogi Mirim 2
Roni, aos 32min do 1º tempo e aos 25min do 2º tempo
Palmeiras 2
Márcio Araújo, aos 12min do 1º tempo, e Souza, aos 32min do 2º tempo
O torcedor do Palmeiras teve ontem a confirmação do que mais temia desde o anúncio da saída de Barcos: o time sentirá falta do atacante.
Dois dias depois da polêmica negociação do argentino com o Grêmio, a equipe alviverde só empatou com o Mogi Mirim, fora de casa.
O resultado não foi ruim e até deixou o time na quarta posição no Paulista, a três pontos da líder Ponte Preta. Mas o futebol assustou.
Sem Barcos, o Palmeiras perdeu a referência do ataque e praticamente toda sua força ofensiva. O meio-campo, confuso sem ter a quem acionar, foi engolido pelo Mogi. Só acordou no fim, depois da entrada do estreante Ronny.
Para manter a formação que vinha sendo usada, com centroavante plantado dentro da área, o técnico Gilson Kleina entregou a vaga de Barcos para o garoto Caio, 20, e três jogos no profissional.
Recém-contratado do Porto e provável substituto de Barcos, Kléber ainda não tem condições físicas para atuar.
A outra mudança feita pelo treinador foi na defesa e não teve nenhuma ligação com o mercado de transferências. Ayrton cedeu seu lugar na lateral direita a Wendel.
O resultado das alterações foi desastroso. O atacante mal conseguiu tocar na bola e o lateral cometeu muitos erros.
O Palmeiras até teve a ilusão de que o cenário era menos feio do que se imaginava quando Márcio Araújo acertou um chute de fora da área no ângulo e fez seu terceiro gol nos últimos três jogos.
"Depois que o Barcos saiu, tenho que assumir", brincou o volante no intervalo.
Mas por mais que esteja em boa fase, Márcio Araújo não tem como substituir Barcos.
O Mogi cresceu a ponto de o empate ser uma questão de tempo, facilitada por Fernando Prass que não conseguiu segurar chute de Roni.
O mesmo Roni aproveitou o rebote de uma jogada iniciada por um erro incrível de Wendel para colocar o time do interior na frente.
Coube a Souza o papel de impedir a derrota. O volante brigou pela bola na entrada da área, cortou um marcador e bateu cruzado para marcar.