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Espelho

O rebaixado Palmeiras encara o campeão mundial Corinthians, que pode servir de modelo a ser seguido na reconstrução após a queda

FABIO LEITE RAFAEL VALENTE DE SÃO PAULO

Um jovem presidente com a difícil missão de reerguer o clube. Uma árdua reconstrução de elenco após a vergonhosa queda para a Série B. Um time ainda desacreditado em seu recomeço apesar do apoio da torcida.

Não são poucos os ingredientes da dura realidade palmeirense que refletem o passado recente corintiano. A fase extremamente oposta das duas equipes que duelam às 16h, no Pacaembu, mostra que os alviverdes devem se espelhar nos alvinegros.

O atual campeão mundial conquistou cinco títulos em cinco anos após o rebaixamento em 2007. Mas basta olhar no retrovisor para constatar que o caminho vitorioso teve uma série de obstáculos semelhantes ao que o arquirrival enfrenta hoje.

No início de 2008, o Corinthians do então presidente Andres Sanchez, com 44 anos, dispensou 22 jogadores e contratou 15. O Palmeiras de Paulo Nobre, 44, conta dez reforços até o momento -para reformular o elenco que perdeu também 22 atletas.

A equipe corintiana perdeu nomes como Vampeta, Gustavo Nery e Betão, capitão corintiano que chorou na despedida, como Marcos Assunção ao deixar o Palmeiras um mês antes do ídolo Barcos.

O Corinthians ainda investiu em atletas que não tinham se firmado no futebol, casos de Chicão, André Santos, Alessandro, Acosta e Herrera, e em dois jovens da base: Dentinho e Lulinha.

Hoje, o Palmeiras que o técnico Gilson Kleina deve escalar para o clássico terá os reforços Weldinho, que era reserva no arquirrival, o volante e lateral esquerdo Marcelo Oliveira e o zagueiro Vilson, que não estavam sendo aproveitados no Cruzeiro e no Grêmio, respectivamente.

Há cinco anos, o Corinthians de Mano Menezes também custou a engrenar no Estadual. Teve 48% de aproveitamento nos 11 jogos que antecederam o clássico com o Palmeiras, no qual perdeu por 1 a 0 -gol de Valdivia.

A equipe de Kleina chega para o primeiro clássico de 2013 com 57% na competição, retrospecto idêntico ao do time corintiano neste ano.

Dos jogadores que disputaram aquela partida em 2008, há três remanescentes de cada lado: os corintianos Júlio César, Alessandro e Chicão e os palmeirenses Henrique, Wendel e Valdivia. Desses, apenas os capitães de cada time (Alessandro e Henrique) serão titulares hoje.

TABUS

Embora o clássico tenha como efeito dar ritmo às equipes para a Libertadores, uma série de tabus está em jogo.

A última vitória do Palmeiras sobre o rival no Pacaembu foi em 1995. Foram dez jogos desde então, sete triunfos corintianos e três empates.

Na capital paulista, o Palmeiras não vence desde 2008. O Corinthians triunfou cinco vezes e empatou três.

O time alvinegro ainda pode completar hoje a quarta vitória consecutiva ante o Palmeiras, algo que não ocorre desde 1985. O curioso é que em 2008, ao vencer o dérbi, o Palmeiras também somou o quarto triunfo seguido.

NA TV
Corinthians x Palmeiras
16h Band e Globo


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