Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Revista no Brasil é insuficiente, dizem policiais

DE SÃO PAULO

A tragédia que provocou uma morte na estreia do Corinthians na Libertadores poderia ter acontecido em um estádio brasileiro.

É essa a conclusão a que se chega ao ouvir especialistas na segurança das arenas do país-sede da Copa do Mundo de 2014.

No Brasil, assim como na Bolívia, é proibida a entrada de sinalizadores e fogos de artifício em estádios. Mas a emenda ao Estatuto do Torcedor feita em 2010 não é bem cumprida.

"Não podemos deixar ninguém pelado. Fazemos uma revista, mas se um torcedor quiser esconder um sinalizador na meia ou na cueca, ele vai conseguir passar batido", disse o coronel Marcos Marinho, responsável pela segurança da federação paulista.

Segundo ele, a FPF utiliza vídeos e fotos para identificar e punir posteriormente quem usou esses artefatos proibidos.

Mas, nos últimos dois anos, apenas três torcedores entraram na lista de proibidos de frequentar estádios por essa razão.

"Você seleciona um ou outro e pega. Não dá para prender todo mundo", completou Marinho.

O major Major Francisco Vieira, sub-comandante do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio Grande do Sul, confirmou que a revista feita nas arenas fica aquém do que deveria ser.

"É uma deficiência nossa, mas precisaríamos de mais cães capazes de detectar pólvora. O mais importante é o trabalho de conscientização", falou.

Já primeiro-tenente Tiago Depieri, oficial do 2º Batalhão de Choque paulista, disse que nem um número maior de cães resolveria o caso. (RAFAEL REIS)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página