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Falta de emoção estraga jogo com Neymar e Pato

PAULISTA Elencos dos dois times deixam Morumbi sob vaias da torcida

LUCAS REIS RAFAEL VALENTE DE SÃO PAULO

Santos 0

Corinthians 0

-

Os reforços milionários, o talento de Neymar e a situação delicada de Muricy Ramalho não foram suficientes para tirar o primeiro clássico do centenário de um sonolento empate sem gols.

Pouco mais de 17 mil pessoas assistiram ao aguardado encontro entre Pato e Neymar, ontem, em tarde de sol no Morumbi. E viram um jogo de muita marcação e pouca inspiração dos dois lados.

Santos e Corinthians, cuja rivalidade completa cem anos neste ano, deixaram sob vaias o gramado que desde 2006 não recebia o mais antigo clássico do Estado.

Nem mesmo a escalação de Pato e Renato Augusto, do Corinthians, e Montillo, do Santos, que juntos custaram quase R$ 80 milhões, impediu um jogo com pouca emoção.

Gil, outro dos reforços corintianos (R$ 9,3 milhões), foi um dos melhores em campo ao conseguir anular Neymar.

Pato e Renato foram bem, sobretudo no primeiro tempo. "Construímos, criamos, mas falta ainda aquela sintonia", afirmou Tite, que revelou puxão de orelhas no intervalo. "Faltou a finalização de média distância."

Montillo, mais uma vez, deixou o campo apagado.

Neymar, que voltava de suspensão, fez um de seus piores jogos. Irreconhecível, pouco se arriscou em suas disparadas ao ataque. De quebra, voltou a cavar faltas: no segundo "mergulho", levou um amarelo e desfalcará o Santos na próxima rodada.

Ontem, o Santos de Neymar foi o Santos de Marcos Assunção. As únicas jogadas do time saíam de seus pés em cobranças de falta e escanteio: bolas alçadas na área. A melhor chance santista saiu dos pés do volante. Em falta cobrada no segundo tempo, Cássio espalmou e a bola ainda tocou no travessão.

"Os times se respeitaram muito. O jogo não foi bom. Ninguém mereceu ganhar", explicou Muricy, que balança em seu cargo no Santos.

A melhor chance do jogo foi do Corinthians, que dominou a maior parte da partida. Aos 4min do segundo tempo, Ralf lançou Renato Augusto, livre, que chutou por cima.

"Esperávamos ritmo mais acelerado, mas estava difícil jogar com a grama alta. Se tivesse um merecedor, fomos nós. Jogamos o tempo todo no campo rival", disse Tite.


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