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Técnicos veem clássico de formas distintas

PAULISTA Tite fica satisfeito e elogia atuação corintiana, já o santista Muricy admite que a partida não foi bonita

DE SÃO PAULO

O empate repercutiu de forma diferente para os técnicos de Corinthians e Santos, após o 0 a 0 no Morumbi. O corintiano Tite gostou de seu time e o elogiou. Já Muricy Ramalho deu razão às vaias.

"Eu vi um jogo normal. Se fosse dar nota, daria seis ou sete. Marcamos o Neymar muito bem, tivemos as melhores chances", disse Tite.

"O jogo foi bom para quem gosta de analisar taticamente, mas [para] quem espera espetáculo não. Não gostei. As equipes marcaram muito, mas teve pouca profundidade", afirmou o santista.

A igualdade no placar refletiu até mesmo no comportamento dos treinadores.

Tite atendeu os jornalistas logo após o final do clássico e deu uma entrevista longa, enquanto Muricy demorou mais de 20 minutos para aparecer na sala de imprensa e falou rapidamente.

O técnico santista deixou o duelo ainda sob críticas de integrantes do conselho do clube, que reclamam da falta de resultados e exigem um futebol mais consistente.

Na semana que antecedeu o jogo com o Corinthians, Muricy teve de conviver com rumores sobre sua demissão -assunto que deve se estender até o duelo contra o Sorocaba, no próximo domingo.

"[No começo de temporada,] a gente entende que ainda falta mais taticamente. Os jogadores não estão bem, fisicamente inclusive. Mas ganhamos um clássico [ante o São Paulo] e empatamos outro", disse Muricy, que, apesar das críticas, estava bem-humorado na entrevista.

A diretoria santista assegura que o técnico não corre risco e tem tranquilidade para trabalhar. Também aponta a falta de entrosamento -foram sete reforços- como o principal fator para o time não ter deslanchado.

Já os corintianos não deixaram o Morumbi pressionados pelo empate o quinto consecutivo no Estadual.

Tite elegeu a defesa como o ponto forte e disse que os erros técnicos cessaram.

"Tem de parar com erros técnicos individuais. É um senso de cobertura. Se um erro acontece, tem sempre um jogador na cobertura. Esses dois aspectos foram fundamentais."

A igualdade também foi bem vista porque ocorreu em meio a dois jogos pela Libertadores. Na última quarta, o time bateu o Millonarios no Pacaembu. Na próxima, encara o Tijuana, no México.

"Esses três jogos estavam ligados, não tinha como não pensar. Jogamos um clássico e um jogo decisivo na quarta. Não dá para fugir disso", disse Tite, que cobrou um calendário mais organizado.

"Uma hora vai machucar um atleta, um investimento. [Peço um] pouquinho de bom-senso, vamos dar 72 horas no mínimo para recuperar [os jogadores]."


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