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Conmebol adia para hoje o julgamento do Corinthians

LIBERTADORES
Multas e punições aplicadas pela entidade irritam cartolas

DE SÃO PAULO

A Conmebol adiou para hoje o julgamento que poderia reverter ou manter a punição imposta ao Corinthians de jogar em casa sem sua torcida.

De acordo com o presidente do Comitê Disciplinador da entidade, o brasileiro Caio César Vieira da Rocha, a decisão deve ser divulgada hoje -o novo julgamento deve começar às 15h (de Brasília).

Segundo Rocha, o adiamento se deu por falta de quórum -um dos três integrantes do comitê não pôde participar da reunião, que seria por videoconferência.

Em 2013, a entidade que comanda o futebol sul-americano contrariou seu histórico de punições frouxas e quase sempre inócuas.

O primeiro a ser punido foi o Corinthians, por causa da morte do Kevin Espada, 14, torcedor do San José. Ele foi atingido por um sinalizador disparado por corintianos no jogo entre os times em Oruro.

Por isso, a Conmebol decretou que o Corinthians jogasse com portões fechados até o caso ser julgado. O clube tentou reverter a punição, mas não conseguiu.

Teve que fazer sua estreia em casa com portões fechados. Estima ter perdido R$ 1,3 milhão -valor da renda líquida de um jogo com o estádio cheio na competição.

A partida foi vista por quatro torcedores que obtiveram liminares na Justiça comum.

O presidente Mário Gobbi protestou. "O Corinthians só espera que esse súbito movimento de moralização do futebol passe a ser a regra", escreveu Gobbi, em artigo na Folha, no último domingo.

O corintiano não foi o único a protestar nem o único a ser punido. Na semana passada, torcedores de Vélez e Peñarol se enfrentaram em Montevidéu. O estádio Centenário foi depredado.

A Conmebol também obrigou o Vélez a jogar com os portões fechados na Argentina e multou o clube em US$ 100 mil (cerca de R$ 200 mil).

"A Conmebol nos pune pelos estragos no Centenário, mas nada faz sobre agressões a nossos torcedores", afirmou o presidente do Vélez, Miguel Calello. Ao Peñarol sobrou uma multa de R$ 28 mil.

A entidade também resolveu agora problemas que estavam pendentes desde 2012.

Na final da Sul-Americana do ano passado, São Paulo e Tigre jogaram só 45 minutos -houve pancadaria entre jogadores argentinos e seguranças do clube brasileiro.

Meses depois, a confederação aplicou multa de R$ 200 mil a cada clube e proibiu o São Paulo de usar o Morumbi por um jogo nesta edição da Libertadores.


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