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Para biógrafo, vida sem bola é tédio para atleta

DO ENVIADO A BARCELONA

Uma criança invisível, que chegava a dormir no colégio. Um adolescente apático. Um adulto que luta contra si mesmo para falar em público. Nada na biografia de Messi lembra o ágil e habilidoso jogador.

No livro "A biografia de Lionel Messi" (editora Generale), já lançado no Brasil, Leonardo Faccio escreve que a "vida sem bola é um lugar entediante para o gênio do futebol".

À Folha, diz que "futebol é como uma missão de vida, não um ofício" para Messi, por isso, ações cotidianas não lhe interessam.

Para Faccio, Messi repete a história de outros heróis argentinos como Che Guevara, pois deixou o lar cedo, tem uma família de origem humilde e uma doença marca sua vida -teve déficit de crescimento detectado aos oito anos.

Messi sempre foi recluso. Do colégio em Rosário ao CT do Barcelona, os relatos são de um jovem que gostava de dormir e se destacava só com as bolas nos pés. Esse jeito de Messi apareceu até na seleção.

O jogador Verón contou a Faccio sobre o dia em que Maradona, então técnico da Argentina, deu a braçadeira de capitão ao camisa 10 na Copa-2010. "Ele ficou apavorado, não porque seria o capitão, mas porque não sabia o que falar aos outros. Foi igual a quando conheceu Maradona", afirma Faccio. (MM)


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