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Fifa pede a torcedores que cheguem cedo aos estádios

2014
Segurança alerta que, na Copa, haverá intensas revistas na entrada

MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

Consultores de segurança da Fifa, do comitê organizador da Copa do Mundo e do governo federal alertam que o torcedor que for assistir aos jogos da Copa das Confederações, em junho, e da Copa do Mundo de 2014, deverá chegar cedo aos estádios.

O plano de segurança prevê uma intensa revista na entrada das arenas.

O aviso foi dado ontem, durante uma reunião de representantes das entidades envolvidas, em um hotel da zona sul do Rio. O ideal é que o torcedor chegue, pelo menos, uma hora antes de cada partida da Copa.

"O fato é que vamos ter um controle mais rígido na entrada dos estádios. Portais serão instalados e quem resolver chegar apenas 15 minutos antes do horário dos jogos já estará atrasado", afirmou Serge Dumortier, um dos consultores de segurança da Fifa.

"As pessoas precisam saber que haverá uma entrada muito controlada", emendou.

O comitê organizador local da Copa prevê que até o fim de abril estará pronta uma lista de produtos que os torcedores não poderão levar para o interior dos estádios em dias de jogos.

Nesta listagem, constam garrafas de vidro ou plástico, qualquer tipo de comida, instrumentos musicais, como tambores, por exemplo, bandeiras com mastro e sinalizadores, entre outros.

"Há tempo hábil para que o torcedor entenda essa mudança. Esses produtos que vamos listar até abril não entrarão nos estádios. É questão de segurança. Colocaremos em prática a partir da Copa das Confederações", contou José Hilário Medeiros, responsável pela segurança no comitê organizador da Copa do Mundo.

Dumortier disse ainda que, se as medidas de segurança fossem seguidas, casos como o do torcedor boliviano Kevin Espada seriam evitados.

O garoto de 14 anos morreu ao ser atingido por um sinalizador em jogo da Taça Libertadores, entre seu time, o San José, e o Corinthians, em Oruro, na Bolívia.

"Sei que o tema está em voga na região [América do Sul], mas nós da que cria parâmetros para monitorar o perfil hematológico dos atletas, detectando substâncias proibidas e alterações no sangue que possam indicar seu uso. Fifa lidamos com isso o tempo todo no mundo. O que fazemos é encorajar as federações para que sigam essas regras. Mas não tenho preocupação com o Brasil durante a Copa", declarou o consultor.


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