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Empreiteira abandona consórcio da Arena Pantanal, sede da Copa

2014 Governo do Mato Grosso promete entregar estádio até outubro

RODRIGO VARGAS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CUIBÁ

Estádio da Copa-14 com menor ritmo de execução em 2012, a Arena Pantanal, em Cuiabá, está agora sem a empreiteira que liderava o consórcio construtor.

A saída da Santa Bárbara Engenharia, de Minas Gerais, foi revelada pelo UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

O anúncio foi feito ontem pelo governo de Mato Grosso, que negou possíveis atrasos na construção.

"A obra não parou e não vai parar. Vai até mesmo ganhar condições de consolidação, além de garantias e tranquilidade para o cumprimento do cronograma", disse o secretário extraordinário da Copa de 2014 no Estado, Maurício Guimarães.

A Santa Bárbara, segundo Guimarães, vendeu sua parte no contrato para a mineira Mendes Júnior, que passará a ser a única responsável pela obra do estádio.

O ritmo de construção da arena foi considerado "preocupante" pelo Tribunal de Contas do Estado, em relatório do mês passado.

O tribunal estimou que, se for mantido o compasso atual de execução, somente haverá estádio em 2016.

De acordo com o governo de Mato Grosso, a obra da Arena Pantanal atingiu 62% de execução em fevereiro.

Prevista para ser entregue em dezembro de 2012, a arena foi no ano passado a obra com o menor ritmo de avanço em entre os estádios das 12 sedes. O prazo de entrega foi então estendido para outubro deste ano.

Dentro do canteiro, não há avanço em termos de acabamento, por exemplo. Espaços destinados aos banheiros têm apenas paredes sem reboco. A Secopa, porém, descartou risco de novos atrasos.

"Todas as demais garantias estão assumidas e garantidas. A obra será entregue nos prazos contratuais", declarou o secretário.

A Santa Bárbara havia ingressado em outubro de 2012 com um pedido de recuperação judicial, em que reconheceu R$ 270 milhões em dívidas. O mecanismo substituiu a antiga concordata e protege a empresa dos credores.

A Justiça ainda não se decidiu sobre o pedido, mas já determinou, por duas vezes, o arresto preventivo de valores que a empreiteira teria a receber pelas obras.

Em consórcio com a Mendes Junior, a Santa Bárbara venceu a licitação em março de 2010. Desde então, o contrato de R$ 342 milhões sofreu aditivos, e hoje está orçado em R$ 420 milhões.

O montante não inclui os gastos com assentos, telão e tecnologia da informação, que ainda serão objeto de nova licitação, estimada em R$ 100 milhões.


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