Folha de S.Paulo

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Troca rápida

O impasse na liberação dos R$ 400 milhões do BNDES para o Itaquerão deve causar mudança no agente repassador da quantia. Como o Banco do Brasil cobra fiança bancária da Odebrecht para liberar o valor -e a empreiteira se recusa a atender essa exigência-, a única saída encontrada para resolver o caso rapidamente é a troca do banco repassador. Um outro banco estatal pode fazer as vezes do BB na transação.

Alternativa. Atual patrocinadora do Corinthians, a Caixa é uma opção levantada. O banco federal, no entanto, já havia sido cogitado anteriormente para exercer esse papel, mas as negociações não caminharam.

Ciente. Aliás, o fato de Andres Sanchez estar pressionando publicamente a liberação do financiamento não tem surtido efeito em Brasília. Isso porque a estrutura financeira ofertada pela Odebrecht para conseguir o empréstimo do BNDES chegou ao Planalto e desagradou.

De longe. O motivo pelo qual o BB não libera o financiamento (ausência de garantias palpáveis da empreiteira) foi compreendido pelo governo, que não pretende interferir mais no caso.

Engolindo... Jobson teve seu primeiro caso polêmico no São Caetano anteontem, quando foi parar na delegacia, mas não é de hoje que o jogador causa insatisfação dentro do elenco do time.

...sapos. Jogadores experientes do São Caetano já reclamaram internamente da conduta de Jobson no clube e atribuem parte da culpa de o time estar na lanterna do Paulista à falta de comprometimento do atacante.

Isenta. Embora tenha deixado o consórcio da construção da Arena Pantanal a sete meses da previsão de entrega da obra, a Santa Bárbara não será multada pelo governo de Mato Grosso.

Condição... A Secopa local argumenta que, como a construtora Mendes Júnior assumiu todas as responsabilidades da obra, não há como punir a Santa Bárbara. Diz que só haverá multa caso o prazo de entrega do estádio -outubro- estoure.

...aceita. A cada mês de atraso, a Mendes Júnior poderá ser multada em até R$ 1 milhão. A Secopa afirma, porém, que há garantia de que não haverá atraso.

Garantido. O Comitê Paralímpico Brasileiro passará por eleição hoje. O atual presidente Andrew Parsons encabeça a chapa única e deve ser reeleito para seu segundo e último mandato.

Subindo. Em assembleia, hoje, em Brasília, Parsons deve anunciar a previsão orçamentária para 2013, de cerca de R$ 100 milhões. O valor corresponde a mais da metade do orçamento do quadriênio 2008-2012 e mais que o dobro da média anual do último ciclo paraolímpico, que era de R$ 40 milhões.