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Time sofre com problemas causados por trio de R$ 1 mi

SÃO PAULO
Expulsões e reclamações marcam maiores reforços da equipe

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

O trio que custa R$ 1 milhão por mês em salários tem provocado mais dor de cabeça que alegria ao São Paulo.

Anunciados como as maiores contratações do clube do Morumbi nos últimos anos, Lúcio, Ganso e Luis Fabiano, todos com passagem pela seleção brasileira, protagonizaram os maiores problemas da equipe nesta temporada.

O primeiro chegou ao clube no início de 2013 cultuado pelo currículo vasto em grandes conquistas: títulos de Copa do Mundo, Copa dos Campeões e Mundial de Clubes, para citar apenas os mais importantes e invejáveis.

Por causa de Lúcio, o São Paulo desmanchou a dupla de zaga campeã da Sul-Americana. Mas nem sua parceria com Rhodolfo nem com Rafael Toloi se mostrou segura.

O time, que ainda sofre com a falta de marcação dos volantes e dos dois laterais, foi vazado em quatro dos cinco jogos que fez na Libertadores. Apenas na estreia, ante o Bolívar, em casa, não teve a rede balançada.

Para piorar: Lúcio, ex-capitão da seleção e 34 anos nas costas, perdeu o controle no clássico ante o Palmeiras, no fim de semana. Apesar de toda a experiência, o zagueiro caiu na provocação de Valdivia e foi expulso por acertar uma cotovelada no chileno.

Ao contrário do defensor, Luis Fabiano, 32, até tem tido bons momentos no ano. O centroavante marcou sete gols em 11 jogos e divide a artilharia do time com Jadson.

Mas sua cabeça quente voltou a colocar o São Paulo em uma situação delicada.

O camisa 9 será desfalque amanhã na partida decisiva contra o Arsenal de Sarandí, na Argentina, pela Libertadores, porque exagerou na reclamação e foi expulso já depois do apito final no último encontro entre os clubes.

A suspensão deve abrir espaço para a entrada de Ganso na equipe. Contratado para ser o maestro do time, o meia tem ficado no banco nas partidas mais importantes.

Sem se firmar entre os titulares, o ex-jogador do Santos reclamou do técnico Ney Franco por ter sido substituído no clássico de domingo.

"Os dois são profissionais, o Ney e o Ganso. É claro que [o Ganso] pretende ser titular, mas o Ney é o comandante, sabe o que faz, conhece bem os jogadores. Prefiro até ficar fora disso, fazendo o meu trabalho, bem quietinho. Não há desgaste nenhum no grupo", contemporizou Jadson.


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