Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Astros caseiros tentam repetir sucesso dos clubes

SELEÇÃO
Neymar e Balotelli, ídolos em seus países, encontram-se pela 1ª vez

DO ENVIADO A GENEBRA

Cada um à sua maneira, Neymar e Balotelli tentam provar hoje que podem fazer por suas seleções nacionais o que já fizeram (e continuam a fazer) por seus clubes.

Neymar nunca foi embora do Brasil, é tido como um exemplo de resistência ao assédio dos clubes europeus.

Campeão de quase tudo pelo Santos (Paulista, Copa do Brasil, Libertadores), há três anos é titular indiscutível da seleção, com Mano Menezes ou Luiz Felipe Scolari.

Mas perdeu os dois torneios que disputou, a Copa América de 2011 e os Jogos Olímpicos do ano passado.

É também símbolo de um Brasil que não consegue bater campeões mundiais -a última vitória contra um peso-pesado foi ante a Inglaterra em 2009, com Dunga.

Balotelli voltou à Itália neste ano. Depois de levar o Manchester City a seu primeiro título inglês em 44 anos, o atacante retornou à Itália para defender o Milan, seu time de coração, e de certa forma reconstruir sua carreira.

Embora tenha sido decisivo para levar a Itália à final da Euro-2012 (quando foi arrasada pela Espanha), Balotelli soma apenas cinco gols em 17 partidas pela seleção.

De maneiras diferentes, Neymar e Balotelli também tentam agora se proteger da própria fama, dos holofotes que invariavelmente atraem.

Por decisão da comissão técnica, com aval do estafe do jogador, Neymar não deu entrevista coletiva na Suíça, também não vai dar na Inglaterra, para onde a seleção brasileira viaja no sábado e onde enfrenta a Rússia na próxima segunda-feira.

A intenção é tirar o atacante do centro das atenções -já que no Brasil sua rotina alterna treinos, jogos, sessões de fotos, gravações de comerciais, festas e entrevistas.

A volta de Balotelli à Itália também tem a ver com autopreservação -sobretudo dos tabloides ingleses, que devassaram sua vida extracampo nas recentes temporadas pelo Manchester City.

"Voltar ao clube pelo qual ele torcia como criança lhe deu mais serenidade", declarou o técnico da seleção italiana à edição de abril da revista britânica "Four Four Two". (MARTÍN FERNANDEZ)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página