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Varas caçam as que caem

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Descarrega!"; Tá tendo rela!"; "Tô puro!". Com frases curtas, mãos ligeiras e olhares atentos, meninos empinam peixinho (pipa) no Campo Rodeio, descampado de Osasco (SP).

O lugar fica apinhado de pipeiros, que chegam a pé, de perto ou de longe. Ou desembarcam dos carros, com pais ou tios, que procuram segurança longe dos fios da cidade.

Claudemir Manoel dos Santos Júnior, 13, e cinco amigos, todos de Carapicuíba (SP), chegaram "na sola" --duas horas de caminhada. "Onde a gente mora tem muito fio."

Carregavam varas com três ou quatro metros. Entre o funk dos carros, corriam para cutucar o céu de pipas. São as "armas" dos caçadores. A brincadeira é caçar as que caem "rebolando". Pipa cortada não tem dono, é de quem pega.

Gabriel de Jesus Santos, 12, de Osasco, só parou de brincar quando "o vento estranhou". Era hora de voltar para casa.


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