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Amigos brasileiros ajudam refugiados

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na Síria, as crianças falam árabe, a língua oficial do país, e aprendem na escola inglês e francês. Os refugiados no Brasil agora já se comunicam bem também em português. Os sírios do interior de São Paulo entrevistados pela "Folhinha" contam que foram bem recebidos na escola pelos colegas brasileiros.

"Os amigos dão muito apoio e fazem com que nossas crianças se sintam em casa. Eles saem juntos, brincam, mostram um pouco da cultura brasileira como as músicas, as danças. Também ajudam nas lições de casa, a ler, a escrever e a falar", conta Fátima, tia da turma.

A família precisa arrumar mais trabalho e um lugar maior para morar, porque, com 23 pessoas, a casa da tia Eva está superlotada. "É muito apertado, mal dá para respirar durante a noite, quando todos estão em casa", reclama Renata, mãe de duas meninas. As três dividem o quarto com a avó e o avô.

ATÉ QUANDO?

É possível que a família tenha que permanecer no Brasil por muitos anos, porque não se sabe quando a guerra irá terminar. Para o doutor em ciência política Bruno Borges, da PUC do Rio, o futuro no país é incerto e a situação de conflito ainda pode se agravar. "As coisas devem ficar piores antes de começarem a melhorar. É difícil reconstruir a Síria logo."

Muitas crianças morrem, outras ficam sem os pais ou são enviadas por eles para diferentes países. "Uma vida em guerra é muito difícil. São famílias dizimadas, situações que interferem na formação, na escola, no cotidiano. É uma geração de crianças traumatizadas."

Ele diz que os brasileiros podem ajudar. Além de receber bem os refugiados, é possível apoiar organizações como Cruz Vermelha e Médicos sem Fronteiras, que atuam em locais em guerra.


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