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'Boybands' são populares, mas sofrem preconceito dos críticos musicais

DE SÃO PAULO

Há algumas décadas, toda vez que uns garotos se juntam para fazer música pop, a banda acaba sendo chamada de "boyband".

Na teoria, o termo quer dizer só "banda de meninos", mas, na prática, ele pode ser bem específico.

Normalmente, quem usa essa palavra está pensando em um grupo de três a cinco rapazes que formam um conjunto de vozes harmônico e gravam aquele tipo de música que não sai da cabeça. Está pensando em meninos que vistam roupas coordenadas e dancem coreografias.

E para ser "boyband" é preciso ficar muito popular. Tanto que a mídia chama de "febre". Não é à toa que gostar de uma "boyband" é comparado a uma doença. Os fãs costumam ser desesperados, gritam, choram e acampam dias antes nos locais dos shows.

Por que, então, nenhuma banda quer ser "boyband"? Esse termo ficou famoso nos anos 1990, quando vários grupos que se encaixavam na fórmula invadiram rádios e TVs. O problema foi que a palavra acabou impregnada da ideia de que o som era de má qualidade. Isso porque as "boybands" de maior sucesso não compunham nem tocavam as canções, apenas cantavam.

Daí os críticos --e os fãs de outros estilos musicais-- ficaram martelando a ideia de que essas bandas são feitas para estourar e logo ser esquecidas.

É por isso que poucos listariam o Jackson Five (de onde saiu o Michael Jackson) e os Beatles, por exemplo, como "boybands" --até porque eles tocavam instrumentos. Qualidades musicais à parte, o fato é que não há fórmula mágica para montar uma banda de que milhões de pessoas do mudo todo vão gostar.


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