Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Folhinha

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Capa

Caça ao tesouro

Veja as mudanças que o dinheiro sofreu no Brasil até 'nascer' o real que conhecemos hoje em dia

LOUISE SOARES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO

Na cantina, na hora de comprar um brinquedo, ao receber a mesada. O dinheiro faz parte do nosso dia a dia. Para as crianças, a moeda usada no Brasil sempre foi o real. Mas sabia que ela já teve vários outros nomes?

O real que conhecemos foi lançado em 1º de julho de 1994 e comemora 20 anos neste mês. Antes, o Brasil teve outras oito moedas, que é o nome dado ao dinheiro usado em um país.

Hoje elas são encontradas com colecionadores e em museus, como no acervo de numismática (ciência que estuda moedas) do Museu Histórico Nacional, no Rio.

Ao visitá-lo a convite da "Folhinha", os irmãos Guilherme, 10, e Gabriel Barcellos, 6, ficaram impressionados com a quantidade de zeros nas cédulas do antigo cruzeiro. Algumas notas valiam 100 mil cruzeiros!

"Acho que o difícil era viver na época em que o Brasil mudava a toda hora de dinheiro. Confunde", disse Guilherme sobre as décadas de 1980 e 90, em que o país teve seis moedas em dez anos.

ORIGEM

Mas nem sempre o dinheiro foi um círculo de metal ou um pedaço de papel. Na Antiguidade, há mais de dois mil anos, o sal era utilizado para comprar coisas. É daí que vem o nome salário.

"Ele era valioso porque não existiam geladeiras e era usado para conservar a carne. No passado, no Brasil, o açúcar já serviu como dinheiro. No México, foi o cacau", explica o professor especializado em numismática Cláudio Carlan.

"Se sal e açúcar ainda valesse como dinheiro, seríamos ricos. Tem mais de um quilo de cada em casa", disse Gabriel.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página