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Lollapalooza 2013

Cake toca hits e divulga seu disco número um nos EUA

John McCrea, líder do grupo, ficou surpreso com sucesso tardio nas paradas

Cantor diz que admira Tom Zé, que chegou a dividir o palco com a banda nas turnês anteriores no Brasil

FABIAN CHACUR COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Vetarano dos anos 1990, o grupo americano Cake volta ao país como uma das atrações do Lollapalooza Brasil. A banda toca hoje do Jockey Club de São Paulo, no primeiro dos três dias do evento.

Na bagagem, traz seu mais recente álbum, "Showroom of Compassion" (2011), que alcançou uma inesperada façanha: atingir o primeiro lugar na parada americana em sua semana de lançamento.

O cantor e líder da banda, John McCrea, confessa ter sido surpreendido por essa performance comercial, em entrevista por telefone à Folha.

"Não acreditávamos que chegaríamos um dia ao primeiro lugar na parada americana, ainda mais se levarmos em conta que não lançávamos um álbum de inéditas há sete anos", diz, destacando que o disco foi lançado de forma independente.

"Achávamos que ninguém mais se lembrava de nós, pois hoje as bandas são esquecidas a cada semana, tudo acontece muito rápido".

MUITOS ESTILOS

Há mais de 20 anos na estrada, o Cake transita por muito estilos em seus álbuns, com direito a rock, pop, jazz, música country, latinidade e o que mais inventar McCrea, que explica a concepção musical de sua banda.

"Não nos prendemos a um único gênero, não nos restringimos a um estilo. Sempre quisemos fazer música criativa e boa de se ouvir ao mesmo tempo. Nem sempre conseguimos, mas tentamos."

Além de material próprio como o célebre hit "Never There", o Cake se notabilizou por covers incomuns, entre os quais "I Will Survive" (hit disco na voz de Gloria Gaynor) e "Perhaps, Perhaps, Perhaps" (hit latino do Trio Los Panchos vertido para o inglês e sucesso na voz da atriz/cantora Doris Day).

O vocalista é fã assumido do Brasil, que ele define como um país extremamente musical e de plateias ótimas e divertidas, e também confessa admirar e ser bastante influenciado por Tom Zé.

"Gosto muito dele, ouvia a obra de Tom Zé antes mesmo de criar o Cake. Ele é muito inovador, criativo, consegue alimentar nossa mente e nossa alma ao mesmo tempo com suas canções, algo muito difícil de se fazer."

McCrea diz que prefere tocar em espaços mais intimistas, mas que aprendeu a curtir a presença de sua banda em festivais. "Estamos muito entrosados, unidos, curtindo demais tocar ao vivo, frenéticos, bem altos e agressivos".


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