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Crítica Ficção Científica

Autora de 'Crepúsculo' dá origem a novo filme meloso

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois da saga "Crepúsculo", que adocicou modelos da literatura fantástica para agradar adolescentes, a autora Stephenie Meyer está na origem de nova série romântica, com a adaptação para as telas do livro "A Hospedeira".

Aqui, o fantástico é combinado a um gênero próximo, a ficção científica, declinada em sua vertente mais esquizofrênica. No futuro, extraterrestres pacíficos -as almas- tomaram o controle da Terra. A maioria dos humanos foi dominada pelas almas, que invadiram seus espíritos e parasitaram seus corpos.

Almas perseguem os poucos humanos que ainda resistem, como Melanie (Saoirse Ronan). Seu corpo foi ocupado por uma alma chamada Peregrina, que lhe esquadrinha as memórias em busca de rastros de outros humanos.

No entanto, Melanie ainda vive dentro do corpo que foi seu. Peregrina sofre com essa cisão de identidade, que remete ao tema do duplo, um arquétipo do gênero fantástico.

Assim como em "Crepúsculo", o ingrediente romântico aparece num triângulo amoroso, mas com outra configuração: as ocupantes do mesmo corpo apaixonam-se por rapazes diferentes.

Seria esperar muito que as especulações metafísicas que a situação enseja alçassem voo: o lado meloso prevalece, como não poderia deixar de ser em um relato de Meyer.


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