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Coleção Folha traz Haendel, compositor alemão de 'O Messias'

Nono livro-CD chega às bancas no dia 7, com trechos também de 'Música Aquática'

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Muito longe das capitais europeias nasceu Haendel, cuja biografia está no volume nove da Coleção Folha Música Clássica para Crianças, que chega às bancas no próximo domingo, dia 7 de abril.

Georg Friedrich Haendel, aliás -esse era seu nome completo- nasceu na Alemanha, em 1685. Seu pai era um rico cirurgião-barbeiro da cidade de Halle e queria que o filho se tornasse advogado.

Mas as coisas não saíram como o pai desejava. À época, Halle não tinha a cena musical de lugares como Viena e Veneza e ficou pequena para Haendel. Aos 17 anos de idade -depois de uma infância repleta de aulas de órgão, cravo, oboé e violino-, ele já era o organista da catedral de sua cidade. E queria mais.

Por isso, como os personagens Dó e Mi podem ver em sua viagem no tempo, Haendel tinha vontade de viajar -e não de ser advogado.

E ele viajou. Roma, Nápoles, Veneza, Dublin, Londres...

Foi na capital do Reino Unido que o alemão fixou raízes e onde encontrou grande aclamação, tanto entre o povo, quanto entre a nobreza.

Sem abandonar a composição de temas populares, suas óperas foram aplaudidas por reis, rainhas e nobres.

Uma de suas composições, a "Música Aquática", tem uma história curiosa. Foi composta para que o rei Jorge I e seus convidados pudessem escutá-la enquanto passeavam de barco pelo rio Tâmisa.

O rei queria, o rei tinha. A peça foi executada por mais de 50 músicos dentro de um barco, sob a regência de Haendel. Um fragmento dessa obra está no CD que acompanha o livro da coleção.

Outra história curiosa por trás de uma composição está em "Música para os Reais Fogos de Artifício". A peça foi composta para um espetáculo pirotécnico, que não deu certo, deixando alguns espectadores queimados com gravidade. Mas as lembranças ruins não marcaram "La Rejouissance" ("o regozijo", em português), fragmento da peça (animado como o nome), incluído no CD.

Em tempos de Páscoa é preciso citar "O Messias", obra de Haendel mais famosa. Difícil achar quem não tenha ouvido um coral cantar "Aleluia". Mais popular até que "Hallelujah", de Leonard Cohen.


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