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Crítica

Apesar do modo rude, Wellman criou beleza em seus westerns

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Frio, por vezes gélido como estilo, William A. Wellman era conhecido em Hollywood pela violência no trato. Era capaz de deixar uma pilha de estrume na porta do escritório de Jesse L. Lasky, chefão da Paramount, ou de sair no tapa se um técnico contestasse suas ordens.

Por essas e outras, consta, Wellman não teria ganho o Oscar de melhor direção de 1928/29, quando o seu "Asas" ganhou o prêmio de melhor filme. Ainda assim, não lhe faltava trabalho e capacidade para criar momentos notáveis, como em "Céu Amarelo" (TC Cult, 22h), uma travessia do deserto pelos assaltantes que lembra o "Ouro e Maldição", de Stroheim.

Uma obra-prima, sem dúvida. De passagem, o mesmo canal exibe o também belo "Buffalo Bill" (às 20h15).


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