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Crítica

Diretor não dá respostas fáceis a tema sensível em bom filme

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Às vezes não damos atenção nem valor a belezas que estão bem debaixo dos nossos narizes. "Deserto Feliz" (Canal Brasil, 22h, 16 anos) é um desses casos.

Fala-se tanto do turismo sexual e da prostituição infantil no Nordeste, mas este filme, que toca de frente no assunto, passou batido pelas salas.

Paulo Caldas aborda a questão por um ângulo inesperado (uma das coisas a esperar de um bom diretor): a jovem Jéssica, 15, que vive na miséria em Deserto Feliz, estaria melhor ou pior na prostituição, no Recife? Não é uma pergunta tão descabida.

E também não é absurdo pensar que, no contato com estrangeiros, seja possível à mulher, por vezes, arrumar sua vida razoavelmente. Bons filmes recusam respostas prontas.


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