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RONALDO LEMOS ronaldolemos09@gmail.com

Autopublicar é só o começo: a série "Wool" vai virar filme

Você talvez ainda não tenha ouvido falar da série de livros de ficção científica chamada "Wool". Mas é provável que vá ouvir muito em breve. Até porque os direitos para o cinema foram adquiridos por Hollywood e Ridley Scott quer produzir o filme.

Só um detalhe: "Wool" foi escrito por um autor amador chamado Hugh Howey.

Ele escreveu o livro enquanto trabalhava como funcionário de uma livraria. Howey autopublicou os textos pela Amazon (por meio do site "Kindle Direct", aberto a qualquer pessoa).

Em menos de seis meses, 14 mil cópias foram vendidas. Pouco depois, ele faturava cerca de R$ 26 mil por mês com as vendas.

Foi quando começou o assédio de editoras tradicionais para contratá-lo. Howey não aceitou as ofertas. As vendas continuavam a crescer, gerando R$ 240 mil por mês.

Até que a editora Simon & Schuster propôs um acordo irrecusável. Ele recebeu um adiantamento de cerca de meio milhão de dólares (cerca de R$ 1 milhão) pelo direito de publicar o livro em papel. Mas conseguiu uma grande concessão: manteve o direito de continuar a vender ele mesmo o livro digital.

"Wool" se passa em um mundo pós-apocalíptico onde a humanidade vive em silos sob a terra. Tudo é tão escasso que para uma pessoal nascer outra tem de morrer.

Quem ficou curioso não precisa esperar muito. Uma editora brasileira adquiriu (por uma pequena fortuna) os direitos de publicação para o país.

Até pouco, autopublicação de livros era coisa de malucos. Hoje esses "malucos" são ponta de lança da indústria editorial.

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