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Zé do Caixão faz 50 anos e José Mojica Marins celebra em encontros com os fãs

Pioneiro do terror roga pragas em oficina de fim de semana em SP; repórter participa da primeira e termina "devorado" por canibais

TRAJANO PONTES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A cena: jovens repetem em voz cada vez mais alta, num teatro vazio, o trava-língua infantil em que se pergunta qual o doce mais doce que o doce.

Um começo nada usual para uma oficina de terror e interpretação com José Mojica Marins, 77, criador do personagem Zé do Caixão.

O ícone do cinema de terror nacional faz meio século neste ano, e Mojica quer marcar a data com oficinas pelo Brasil. A Folha acompanhou a primeira, no fim de semana passado, em São Paulo. De sexta a domingo, um grupo de oito a 15 fãs passou por exercícios de improvisação e de construção de roteiros --"místicos, tendendo para o terror", pediu Mojica.

"Mortos! Levantem-se da sepultura e venham a mim! Porque eu não creio em nada!", gritou Zé do Caixão em outro exercício que antecedeu as filmagens de dois curtas.

Num deles, a reportagem interpretou um aspirante a pastor que, após maldizer os participantes de um jantar exótico, acaba devorado. Sangue falso, linguiças e maquiagem compensaram a ausência de produção. "O improviso é uma coisa fantástica e todos nós temos esse dom", afirma Mojica.

Igor Simões, que faz filmes amadores, diz participar para "não deixar morrer o trabalho começado nos anos 1960".

Outros encontros com fãs devem ser anunciados no Facebook, na página "Zé do Caixão Coffin Joe' 50 Anos".


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