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Crítica - Ação

Terceira aventura prioriza drama pessoal e peca por falta de ritmo

ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A maior novidade do terceiro filme do super-herói é a presença de Shane Black como roteirista e diretor.

Black decidiu inovar e deu ênfase aos dramas pessoais de Tony Stark (Robert Downey Jr.), o excêntrico bilionário e cientista que encarna o Homem de Ferro, deixando o herói em segundo plano.

As cenas de ação continuam, é claro, mas são menos numerosas. Tudo para abrir espaço à tentativa de conferir densidade a Stark.

Suas angústias, medos e afetos ocupam boa parte da narrativa e aparecem com algumas doses de ironia e humor.

Neste mergulho de cabeça na personalidade do cientista, sua relação com a armadura é questionada. Seria ela uma metamorfose de Stark ou o contrário? Ou seria uma entidade independente?

Infelizmente, este perfil mais introspectivo do cientista convive com a arrogância e o egocentrismo do personagem, tirando parte da força dos questionamentos.

O roteiro tem também dois problemas que penalizam o resultado: a intriga mínima, desenvolvida com algumas incoerências, e a falta de ritmo, principalmente no longo combate final. O filme parece interminável.


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