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Stephen Malkmus apresenta projeto solo em São Paulo

Mente criativa por trás da banda Pavement, músico passa por mais cinco cidades em turnê pelo Brasil

Americano prepara sexto disco com o The Jicks e vai tocar músicas do primeiro grupo em shows no país

MIGUEL MARTINS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quando lançou seu primeiro disco, em 1992, Stephen Malkmus, 46, era guarda do Whitney Museum of American Art, em Nova York.

Obrigado a vigiar obras de artistas como Paul McCarthy e Mike Kelley, ele foi segurança de 1991 a 93. Já sua carreira musical, com 16 álbuns em 21 anos, ainda parece longe de virar uma peça de museu.

Neste ano, a principal mente criativa da banda Pavement lança o sexto disco da carreira solo. Boa parte dela acompanhada pelo grupo The Jicks, com quem ele faz shows hoje em Belo Horizonte (MG) e amanhã e terça em São Paulo, após passar por Rio e Maringá (PR). A turnê vai ainda a Porto Alegre (2/5) e Florianópolis (3/5)

Como todo líder de banda que segue sua própria carreira, o cantor e guitarrista tem que lidar com comparações. Mas ele tem empatia pelos fãs de Pavement, que se apresentou no Brasil em 2010.

"Quando se ama a primeira banda, é difícil amar a segunda da mesma forma", comenta Malkmus, em entrevista à Folha por telefone.

"Mas se você gosta de rock experimental, dá para curtir tanto Pavement quanto [Stephen Malkmus and] The Jicks em dias diferentes."

No repertório dos shows no Brasil, músicas do novo disco juntam-se a faixas de álbuns como "Real Emotional Trash" (2008) e "Mirror Traffic" (2011). O músico também garante que vai tocar "uma ou outra do Pavement".

Desde 2011 morando em Berlim, o novo endereço permitiu a Malkmus revisitar no ano passado uma antiga paixão pelo rock alemão. Ele tocou ao vivo o disco "Ege Bamyasi", da banda Can, em um festival em Colônia, cidade natal do grupo dos anos 1970.

"É fácil fazer cover de Can quando você é o cantor, você pode ser o palhaço da banda", diz. "Foi uma das grandes bandas dos tempos do progressivo e do psicodélico."

Tempos em que a guitarra, sua velha companheira, ainda era um dos principais ingredientes dos grupos. Mas o instrumento não vem perdendo espaço no pop e no indie?

"Em festivais como o Coachella, Hot Chip soa melhor do que Red Hot Chili Peppers", diz. "Mas em um clube fechado, música feita com guitarras é tão empolgante quanto música eletrônica."

Ele também dá uma alfinetada. "A música pop com sintetizadores faz muita referência a Depeche Mode e New Order. Olha-se muito para trás."


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