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Best-sellers usam parceiros distintos para impresso e digital

DE SÃO PAULO

"Não tenho conhecimento de outros casos como este do Hemingway", diz o diretor da Objetiva, Roberto Feith. "Embora na teoria fosse possível para editoras estrangeiras vender edições digitais diretamente no Brasil, na prática isto é muito esporádico."

Editores ouvidos pela Folha afirmam que todos os seus novos contratos incluem os direitos digitais da obra. "Desde 2010, sempre incluímos o digital nas aquisições", diz Sérgio França, da Record.

Um caso que escapa à regra é o dos livros do afegão Khaled Hosseini, do best-seller "O Caçador de Pipas".

Seu novo romance, "O Silêncio das Montanhas", sairá em versão impressa pela Globo Livros e no digital será vendido pela Kobo, empresa canadense que aqui tem parceria com a Livraria Cultura.

"Autores que vendem muito, como Paulo Coelho e Stephen King, tendem a procurar experiências próprias no novo mercado digital", diz Marcos Strecker, diretor editorial da Globo Livros.

Coelho é, de fato, um dos casos brasileiros de autor com diferentes lares no digital e no impresso.

Só dois títulos dele são vendidos de modo digital no Brasil por sua atual editora, a Sextante. Os demais só estão disponíveis na Amazon. A mesma livraria tem exclusividade também nos e-books de Vinicius de Moraes, que, no papel, é editado pela Companhia das Letras.


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