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Ator rebate críticas a "Velozes e Furiosos"

Para Vin Diesel, chegada do sexto filme da franquia, que rendeu US$ 1,5 bilhão, é prova de que gênero merece respeito

Nova produção marca a despedida do diretor Justin Lin, responsável pelo terceiro, quarto e quinto filmes da série

FERNANDO DUARTE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE LONDRES

Apesar da tarde ensolarada em Londres, quando Vin Diesel aparece por trás de um par de óculos escuros tipo aviador diante dos jornalistas, o ponto de encontro é uma sala no susbsolo do hotel Park Plaza.

Para completar a pose, o ator passa alguns momentos em silêncio, de pé, apenas fitando a plateia e sorrindo.

Isso porque Diesel acabara de chegar de um festival de entrevistas específicas para a TV em que disse ter ouvido por diversas vezes perguntas relacionadas ao paradoxo entre o sucesso comercial da série de filmes "Velozes e Furiosos" e o desdém dos críticos.

Em Londres para promover o sexto capítulo da franquia que desde 2001 arrecadou mais de US$ 1,5 bilhão no mundo (mais que os cinco "Rocky", por exemplo), o ator americano vê no sucesso uma resposta a quem, na sua opinião, mostra preconceito contra filmes de ação.

"Mostramos que o gênero merece mais respeito. Velozes e Furiosos' nunca quis fazer mais do que divertir quem gosta de perseguição de carros e adrenalina, e pelo visto há muita gente que gosta", afirma o ator, com uma piscadela, já visível porque os óculos agora repousam em sua testa.

Mas Diesel, que desde o quarto filme é ainda um dos produtores-executivos, também sorri porque "Velozes e Furiosos 6" tem todo o jeito de uma animada reunião entre velhos conhecidos.

Aproveitando o gancho deixado no final do quinto filme, que teve o Rio de Janeiro como cenário, a gangue liderada por Dom Toretto (Diesel) volta da aposentadoria milionária para enfrentar um ex-agente de elite do exército britânico transformado em supervilão --e que tem como um dos comparsas Letty Ortiz, a namorada de Toretto supostamente morta.

Usando as ruas de Londres e autoestradas das Ilhas Canárias, o que se segue é um festival de batidas e pancadarias que beira o épico e envolve até um mastondôntico avião de carga russo.

Esta é a despedida do diretor Justin Lin -- "Velozes e Furiosos 7", já em pré-produção, está a cargo de James Wan, que assina o primeiro e o terceiro "Jogos Mortais".

Lin é apontado como um salvador da franquia, tendo dirigido o terceiro, quarto e quinto filmes, responsáveis pelo grosso da arrecadação de "Velozes e Furiosos".

Ganhou respeito suficiente no meio cinematográfico para receber melhores scripts e mais atenção de nomes graúdos --um de seus próximos projetos, por exemplo, terá Keanu Reeves como protagonista.

"Foram oito anos de trabalho muito duro e acho que fiz minha parte pela franquia. Se algumas pessoas querem reclamar que não temos diálogos shakespearianos, tudo bem. Nossos juízes têm sido o público, e fico feliz em dizer que temos agradado a eles."


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