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Crítica - Suspense

Trama que nunca empolga só ganha destaque pelo elenco

DO CRÍTICO DA FOLHA

Quando Robert Redford faz o papel de diretor, seus filmes mais prometem que cumprem. Apesar de mensagens plenas de boas intenções, eles costumam naufragar ao combinar engajamento e entretenimento.

"Sem Proteção" confirma a regra. Redford encarna um tipo de herói que ele fez muito no apogeu de sua beleza, em filmes como "Três Dias do Condor" (1975), de Sydney Pollack, e "Todos os Homens do Presidente" (1976), de Alan J. Pakula: o papel de gente como a gente que entra numa enrascada.

Aqui ele é Nick Sloan, antigo militante de esquerda acusado de matar um segurança num assalto a banco.

Agora integrado à normalidade, vê a paz acabar quando aparece um repórter futriqueiro. Logo tem um time bem mais ou menos do FBI nos seus calcanhares.

A trama nunca empolga, assim como o ritmo de Redford correndo aos 76 anos. Só as aparições especiais de velhos amigos dão alento aos fãs de outrora.

Além da intacta nobreza do antigo galã, Susan Sarandon, Nick Nolte e Julie Christie ostentam nas faces marcadas um tempo de glórias que não desapareceu junto com a beleza.


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