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Compositor Georges Moustaki morre na França aos 79 anos

Músico escreveu mais de 300 canções e foi gravado por Edith Piaf

DE SÃO PAULO

O cantor e compositor francês de origem grega Georges Moustaki morreu ontem em Nice, na França, aos 79 anos. A informação foi divulgada pela família do músico.

Nascido em Alexandria e autor de "Milord" e de "Le Métèque", Moustaki havia deixado os palcos em 2011 por causa de uma doença pulmonar. No entanto, as causas da morte do músico ainda não foram confirmadas.

"Tive uma vida apaixonante. Espero que seja assim até o final", declarou Moustaki em 2011, quando explicou à imprensa que tinha uma doença pulmonar incurável, a qual o deixou "definitivamente incapaz de cantar".

Ele havia abandonado os palcos em janeiro de 2009, após um concerto realizado em Barcelona, na Espanha.

Nos últimos anos, o músico se ocupava escrevendo e fazendo desenhos e pinturas. No fim do ano passado, Moustaki publicou na França o livro "Petit Abécédaire d'un Amoureux de la Chanson", em que narra sua paixão pelas canções.

Contemporâneo de uma geração de artistas da chamada "chanson française", como seu mestre Georges Brassens, Jacques Brel e Serge Gainsbourg, Moustaki compôs letras cantadas por Edith Piaf, que foi sua amante.

O músico escreveu mais de 300 canções, interpretadas por ele e por Yves Montand, Juliette Gréco e Dalida.

Nascido com o nome de Joseph Mustacchi em 1934, o músico e poeta se tornou mundialmente conhecido no final dos anos 1960 com temas como "Milord", na voz de Piaf, "Le Facteur", "La Mer m'a Donné", "Ma Solitude" e "Le Temps de Vivre".

Moustaki se mudou para Paris em 1951, quando começou a tocar violão em casas noturnas e conheceu os principais artistas da época.

Amante do Brasil, ele declarou-se influenciado pela música brasileira, tendo gravado versões em francês para canções como "Águas de Março", de Tom Jobim.

Em 2005, ele chegou a gravar seu disco "Vagabond" no Rio. O álbum trazia os temas "Tom", feito em homenagem a Jobim, e "Bahia". O compositor, que tinha profunda ligação com a Bahia, teve o prefácio de seu livro "Les Filles de la Mémoire" assinado por Jorge Amado.


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