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Coleção traz 'Matita Perê', LP de Jobim que inclui 'Águas de Março'

Disco de 1973 está no volume nove, que vai às bancas no dia 2

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Matita Perê" é o CD que vai às bancas no próximo domingo, dia 2 de junho, dentro da Coleção Folha Tributo a Tom Jobim.

Naquele ano de 1973, o mestre da bossa nova voltava-se ao interior do Brasil, de onde brotaram sambas, pontos de macumba, toadas, temas sinfônicos e orquestrais.

Apesar de gravado em Nova York, em janeiro de 1973, o disco respira a brasilidade da região serrana do Rio, onde fica o sítio Poço Fundo, refúgio do músico desde o fim dos anos 1960.

Foi lá que Jobim escreveu duas canções essenciais do álbum: "Águas de Março" --que abre o disco e a que Chico Buarque já se referiu como "o samba mais bonito do mundo"-- e "Matita Perê", escrita com Paulo César Pinheiro.

"Águas de Março" foi composta em dois dias, no verão de 1972. Percebendo o impacto da canção, Jobim cuidou de logo lançá-la, em abril daquele mesmo ano, no formato de um compacto, encartado no semanário "Pasquim", de oposição ao governo militar.

O disco completo também inclui as faixas "Ana Luiza" e "Crônica da Casa Assassinada", que, com quase dez minutos de duração, serviu de trilha sonora a um filme de Paulo César Saraceni baseado em livro do mineiro Lúcio Cardoso.

O livro traz histórias de bastidores das gravações, que começaram no Rio e migraram para Nova York, onde o disco foi produzido pelo alemão Claus Ogerman.

Os arranjos foram feitos por Dori Caymmi --colaborador usual de Jobim e que ganha um perfil no livro, escrito por Antônio Carlos Miguel.


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