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Análise

Veloz, biógrafo recupera histórias sobre cantora americana

ANDRÉ BARCINSKI COLUNISTA DA FOLHA

Biografias musicais estão na moda. Seja Lobão ("50 Anos a Mil"), Nasi ("A Ira de Nasi") ou Ozzy Osbourne ("Eu Sou Ozzy"), as livrarias têm sido invadidas por um sem-número de biografias e autobiografias sobre personagens da música. Por isso não é surpresa o anúncio de uma nova editora, a Sonora, dedicada à música.

Do ponto de vista de mercado, lançar um livro sobre um popstar faz sentido. Qualquer lançamento já nasce com um público-alvo bem definido: os fãs do artista.

O primeiro lançamento da Sonora é "Whitney Houston! A Espetacular Ascensão e o Trágico Declínio da Mulher Cuja Voz Inspirou uma Geração", do norte-americano Mark Bego, um dos mais famosos biógrafos de celebridades, conhecido por livros cheios de inconfidências e detalhes picantes. Tem 59 anos e já escreveu cerca de 60 livros sobre artistas, o que dá uma boa ideia da velocidade quase industrial com que lança seus trabalhos.

O autor parece obcecado por pontos de exclamação, que conferem ares um tanto sensacionalistas aos títulos ("Cher!", "Madonna!", "Julian Lennon!", "Michael!").

Esta "nova" biografia de Whitney Houston é uma edição atualizada de dois livros que Bego escreveu sobre ela, em 1986 e 2009. O autor provavelmente bateu algum tipo de recorde de velocidade de pesquisa e edição: Whitney morreu em 11 de fevereiro de 2012. Apenas 19 dias depois, o livro chegava às livrarias trazendo a história da morte.

Se tivesse por tema algum artista brasileiro, o livro de Bego sobre Whitney Houston provavelmente seria proibido pela família do artista, amparada por nossas leis arcaicas e antidemocráticas que, esperamos, estão por um fio.


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