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Crítica

Filme "Laranja Mecânica" mostra as taras da sociedade

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

É preciso sempre voltar a "Laranja Mecânica" (Max, 2h15). Cada vez que um crime bárbaro perturba nossa consciência e sono, essas imagens retornam e trazem consigo nova inquietação.

O que é e qual o significado da desumanização? Até onde chegará? São indagações de que não conseguimos escapar vendo as selvagerias de Malcolm McDowell e sua gangue.

Em seguida nos deparamos com as selvagerias da lei e da ordem: o tratamento psiquiátrico-delinquente com o qual pretende-se salvar o delinquente. Ou seja, a sociedade parece só ver saúde mental ao projetar suas taras no outro.

O filme não é ambíguo quanto a isso, embora desdobre a cada instante sua questão central (onde estão mesmo as taras?). Obra-prima entre as obras-primas de Kubrick.


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