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Vida e obra de Tomie Ohtake é tema do 7º livro da coleção

Título vai às bancas no domingo e celebra pintora nascida há quase cem anos

Artista vive desde 1936 em São Paulo, onde tem obras públicas espalhadas e dá nome a instituição cultural

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O volume da Coleção Folha Grandes Pintores Brasileiros que chega às bancas neste domingo (23) é dedicado a uma artista de história intrinsecamente relacionada à cidade brasileira que a recebeu.

A artista é Tomie Ohtake e a cidade é São Paulo, onde a pintora, escultora, cenógrafa, gravurista e muralista vive e atua desde 1936.

São Paulo não é só o lugar onde a artista entrou em contato com a arte pela primeira vez, em aulas com o japonês Keiya Sugano, em 1952. É também a sede do Instituto Tomie Ohtake, aberto em novembro de 2001 no bairro de Pinheiros e dedicado às diversas formas de expressão da arte contemporânea.

Obras da artista --nascida em Kyoto, no Japão, em 21 de novembro de 1913, e cidadã brasileira desde 1968-- podem ser vistas nas ruas e no subterrâneo da metrópole.

São dela, por exemplo, as quatro ondas de concreto no canteiro central da avenida 23 de Maio, diante do Centro Cultural São Paulo, que relembram os 80 anos da imigração japonesa (1988).

O tema da imigração também inspirou uma enorme escultura vermelha, assentada nas proximidades do Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos.

Até o subterrâneo paulistano exibe obras da artista, responsável pelo painel em pastilhas "Sem Título (As Quatro Estações)", que adorna a estação Trianon-Masp do metrô.

Esse painel e outras 27 obras são analisadas individualmente no sétimo livro da coleção, escrito por Ana Paula Cavalcanti Simioni, professora do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), da USP.

No volume, a abordagem é cronológica e começa por duas pinturas figurativas, datadas de 1952 e 1953, que retratam em óleo paisagens urbanas e periféricas da cidade de São Paulo.

A partir daí, a análise concentra-se em obras que, num crescente, revelam a abstração, característica que define a carreira da artista até hoje.

Tomie é considerada uma pesquisadora da potencialidade da forma e ganha destaque pela versatilidade de sua produção, consagrada às linguagens abstratas.

Encerra o livro a escultura monumental que ocupa e define o foyer do Auditório Ibirapuera, projetado por Oscar Niemeyer (1907-2012).


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