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Crítica

Nova leitura de 'Lobisomem' faz homenagem ao clássico do terror

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

Entre os antigos monstros do cinema, Lobisomem nunca foi páreo em popularidade para Drácula e Frankenstein. E o personagem sofreu em modernizações fracas, como "O Garoto do Futuro", com Michael J. Fox.

Esse contexto já basta para aplaudir "Lobisomem" (TNT, 0h25; 16 anos), versão de 2009 que se aproxima muito da trama e do clima sombrio do filme original de 1941.

Benicio del Toro consegue passar a angústia do personagem, mesmo coberto de pelos. Anthony Hopkins faz o papel do pai do homem-lobo com a apatia habitual de seus trabalhos recentes, e Emily Blunt mostra o lindo rosto como a mocinha em perigo.

Definitivamente calcado num modelo clássico, este novo Lobisomem não deixa de ter seu charme.


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