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Grandes contradições capitalistas estimulam onipresença do autor

DE SÃO PAULO

Dentre os principais nomes do cânone teatral do século 20, pode-se notar que Brecht foi quem deixou a mais indelével marca no teatro brasileiro contemporâneo, levando em conta o alto número de montagens todos os anos.

Hermann Wündrich, dramaturgista do Berliner Ensemble, companhia fundada por Brecht e sua mulher em 1949, afirma perceber, em suas excursões com o grupo pelo mundo, que a importância do autor em vários países parece ser maior do que em sua própria terra natal.

"Isso acontece sobretudo onde as contradições e as barbaridades do capitalismo são mais evidentes do que na Alemanha. Brecht é um dos poucos autores que fazem crítica direta ao capitalismo em suas peças", afirma Wündrich.

Para ele, as teorias estéticas de Brecht tornaram-se comuns na prática, dissipando-se pelos mais diversos meios de nosso cotidiano, mas as grandes transformações sociais ocorridas exigem com que elas sejam renovadas.

"As suas teorias transformaram-se em referências que estão por toda parte, em publicidade, videoclipes, cinema, teatro e literatura. O que fazemos no Berliner Ensemble é desenvolver um entendimento atual de Brecht, pois a mudança é a nossa principal tradição", diz.


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