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Obras de arte eletrônica brincam com as sensações

Festival na avenida Paulista permite interagir com luzes na fachada da Fiesp

Outras peças na 14ª edição do File oferecem interatividade, como um céu de nuvens que reagem ao toque

DE SÃO PAULO

Não precisa gritar, mas com uma frase ao microfone, é possível criar um efeito histérico na fachada da sede da Fiesp, um dos prédios mais famosos da avenida Paulista.

Obra do coletivo francês 1024, o enorme painel de LED que reage a estímulos sonoros é a porta de entrada para mais uma edição do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, evento que tenta traçar um panorama da produção contemporânea nas chamadas novas mídias.

Lá dentro, estão outros trabalhos que desafiam a lógica, como um sofá que parece flutuar no ar, apoiado num só pé, peça do norte-americano Jacob Tonski, ou as esculturas de plumas que ficam eriçadas com a presença de ondas de rádio e celular, do brasileiro Ricardo Nascimento.

"Buscamos mostrar essa sintonia no festival", diz Paula Perissinotto, uma das curadoras do evento. "As obras vão da ciência ao design, à arquitetura, à dança, à performance, está tudo mesclado."

Nessa mistura, a sensação tátil parece ter presença maior. Vídeos da dupla Gisela Motta e Leandro Lima, por exemplo, mostram reações no corpo dos artistas a temperaturas mais quentes ou frias, num arco que vai do azul profundo ao vermelho.

Outras obras também exaltam o toque, como um travesseiro que permite sentir os batimentos cardíacos de alguém que põe o dedo num sensor, ou o teto de nuvens do grupo sul-coreano Everyware, que muda de configuração, reagindo às mãos do público.


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