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Balé centenário arrebata 4.000 em SC

Versão do grupo do teatro Guaíra para 'A Sagração da Primavera' fechou Noite de Gala do festival de Joinville

Evento vai até sábado, com apresentação de premiados, alguns dos quais dançam em São Paulo no dia 4 de agosto

KATIA CALSAVARA ENVIADA ESPECIAL A JOINVILLE

O 31º Festival de Dança de Joinville realizou, na última segunda, sua Noite de Gala, reunindo uma versão do clássico "Les Sylphides", a cargo dos alunos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, e "A Sagração da Primavera", com o Balé do Teatro Guaíra.

A coreografia da portuguesa Olga Roriz para a peça centenária de Stravinsky fechou a noite. A companhia paranaense arrebatou a plateia de mais de 4.000 pessoas do Centreventos Cau Hausen.

Já para a remontagem de "Les Sylphides" (1909), de Mikhail Fokine, o Bolshoi contou com a russa Galina Kravchenko, bailarina do Teatro Bolshoi de Moscou, e a ensaiadora ucraniana Elena Andrienko, que diz ter buscado "similaridades entre as bailarinas, para que elas ficassem bem parecidas, como pede esse balé".

REFLEXÃO E TROCA

Ao longo de 11 dias, até o dia 27, o festival reúne cerca de 6.500 participantes, entre bailarinos e profissionais da dança de todas as partes do Brasil. Eles participam não só da mostra competitiva, mas também de cursos, seminários, workshops e oficinas.

Em aula de técnica clássica avançada de que a Folha participou, nenhum dos 25 alunos era de Santa Catarina.

"O festival tem o caráter de oferecer diversidade", diz a pesquisadora Sigrid Nora, curadora do evento, ao lado de Iracity Cardoso, Andrea Bardawil e Cecília Kerche. Para Bardawil, "o que se vê é que as fronteiras estão cada vez mais diluídas. Não dá mais para falar em estilo, e sim em modo de dançar".

Desde 2001, a programação contempla também a Mostra Contemporânea de Dança, que neste ano conta com cinco grupos: Ballet Jovem Palácio das Artes (MG), Cia. Municipal de Dança de Caxias do Sul (RS), Denise Stutz (RJ), Luis Arrieta (SP) e Micheline Torres (RJ).

Os bailarinos da companhia de Caxias do Sul foram um dos destaques, com a coreografia "Una Pared", da argentina Brenda Angiel. Presos na horizontal, em cadeirinhas elevadas por cabos de aço, eles deram ao público uma outra dimensão da dança, como se pudéssemos ver um espetáculo a partir do teto.

O encerramento, no sábado, se dará com a apresentação dos vencedores da mostra competitiva.

A novidade deste ano é que uma parte dos premiados irá se apresentar no dia 4 de agosto, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, em iniciativa que tem parceria do Itaú Cultural.


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