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Artista será tema de documentário rodado em 3D

DE SÃO PAULO

Depois de ver o documentário de Wim Wenders sobre a coreógrafa Pina Bausch, o primeiro filme desse tipo feito em 3D, a psicóloga Flavia Corpas pensou em usar o mesmo formato numa produção sobre Arthur Bispo do Rosário, que tem estreia prevista para o ano que vem.

"Vi que a obra do Bispo também é toda tridimensional, e que não seria um uso gratuito da tecnologia", diz Corpas, em entrevista à Folha. "Fiquei encantada com a ideia de um documentário em 3D, já que mesmo os bordados do Bispo reforçam esse aspecto no trabalho dele."

Numa parceria entre produtoras do Rio e de São Paulo, Corpas e a britânica Caren Moy, que assina com ela a direção, já registraram em 3D algumas mostras de Bispo, como sua sala na última Bienal de São Paulo e a exposição do artista no museu Victoria & Albert, em Londres, também no ano passado. Uma versão para TV também está sendo produzida.

Este será o primeiro filme sobre o artista desde que o psiquiatra e fotógrafo Hugo Denizart fez "O Prisioneiro da Passagem", documentário de 1982 para o qual Bispo deu uma longa entrevista.

Cenas daquele filme deverão ser reeditadas agora com novas imagens, além de documentos recém-descobertos, como seu primeiro prontuário médico e textos sobre sua carreira como boxeador.

"Tem um aspecto político importante resgatar a história dele da forma como ela aconteceu", diz Corpas. "E não de modo condizente com o que já inventaram."


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