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Crítica - Ação

Filme exibe uma irreverência salutar para o cinema de ação

SÉRGIO ALPENDRE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Red 2 "" Aposentados e Ainda Mais Perigosos" é um veículo na medida para Bruce Willis. Escrito por Jon e Erich Hoeber com base nos personagens criados por Warren Ellis e Cully Hamner para a graphic novel "Red", este segundo longa com o herói dificilmente vai desagradar quem gostou do primeiro --e ainda aponta para mais uma continuação (já anunciada).

Desde o policial nova-iorquino John McClane, de "Duro de Matar", franquia inaugurada em 1988, Willis não encontrava um protagonista à altura de seu carisma.

No papel de Frank Moses, agente aposentado do serviço secreto americano, pode brilhar novamente com sua agradável canastrice.

"Red 2" segue a toada habitual das sequências dos filmes de ação: mais explosiva, violenta, engraçada e ágil.

O que resulta quase sempre em filmes que ultrapassam ou se aproximam do limite que separa a irreverência do ridículo.

Se esta segunda aventura não chega a ultrapassar tal limite, um pouco por causa da direção de Dean Parisot (ao mesmo tempo mais pobre e menos afetada que a de Robert Schwentke, do primeiro filme), há uma série de exageros que retomam o espírito anteriormente perseguido.

Mary-Louise Parker continua com uma personagem à beira da estupidez, mas dá conta do perigo mais uma vez. Helen Mirren está novamente soberba como o contraponto à personagem de Parker: uma mulher forte e demolidora, verdadeiro perigo para os inimigos.

John Malkovich está menos louco e mais efetivo nas cenas de ação, e o bonachão Brian Cox arrasa como o conquistador russo Ivan.

As novidades desta continuação são Catherine Zeta-Jones, como a bela "kriptonita" do herói; Anthony Hopkins, como o cientista louco; e o ator coreano Byung-hun Lee, como o temido assassino profissional Han Cho Bai.

Com tantos bons atores se divertindo em cena, fica difícil reclamar. Mas, se "Red 2" está bem acima do quinto episódio de "Duro de Matar" (que estreou no início do ano), e de uma maneira geral aponta para uma salutar irreverência dentro do cinema de ação, perde alguns pontos quando comparado ao primeiro longa.


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