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Crítica - Infantil

'Smurfs 2' ignora os avanços das narrativas de animação

RICARDO CALIL CRÍTICO DA FOLHA

Como seu antecessor, "Os Smurfs 2" é, grosso modo, colagem mal-ajambrada de cenas de pastelão, trocadilhos infames e lições de moral, arranjados em torno de uma trama banal de ação e suspense.

Baseando-se livremente nos personagens do belga Peyo e apostando mais uma vez na mistura de atores e animação, o segundo filme traz duas novidades.

Troca Nova York por Paris com cenário e introduz a figura dos Danadinhos, versões malcriadas dos Smurfs, criadas pelo Gargamel.

O feiticeiro --agora um mágico de sucesso-- seqüestra a Smurfete para roubar sua essência e com ela transformar os Danadinhos em Smurfs.

Para frustrar o plano de Gargamel, unem-se Smurfs e o casal Patrick e Grace, o mesmo do primeiro filme, agora às voltas com a paternidade.

"Os Smurfs 2" é um produto para crianças, não para adultos --mas isso não deveria ser desculpa para ser tão infame. É um projeto que se aproveita dos avanços tecnológicos, mas que ignora completamente a evolução narrativa da animação pós-Pixar.

Um filme que comete o pecado de despertar nostalgia por algo que já não era grande coisa: os desenhos dos Smurfs feitos para a TV pela Hanna-Barbera nos anos 80.


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