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Opinião

Canção ainda comove e faz falta na nova versão da novela

LUIZ FERNANDO VIANNA ESPECIAL PARA A FOLHA

Para quem tem em torno de 40 anos, "Saramandaia" sem "Pavão Mysteriozo" é como Picasso sem tinta.

Da Dona Redonda podemos lembrar. Da canção de abertura da novela não conseguimos esquecer. Até hoje.

Ednardo lançou a música com uma estranha grafia que alegraria Glauber Rocha e Zé Celso, em 1974. Dois anos antes da novela que a transformou em fenômeno nacional.

O sucesso foi tanto que é até compreensível, embora injusto, ver Ednardo como autor de um só sucesso.

Quem viveu os anos 1970 pôde ouvi-lo cantando nas rádios e TVs "Enquanto Engomo a Calça", "Terral", "Artigo 26", "Vaila". Seus shows lotavam. Meninos, eu vi.

Mas algo naquelas canções perdeu força. A leveza de suas "histórias bem curtinhas fáceis de contar" parecem antigas vistas daqui, de um mundo que embruteceu.

As imagens de "Pavão", quase lisérgicas, eram uma mensagem contra a bruta década militar. Mas nem precisava. A canção continua comovente e faz uma tremenda falta na nova "Saramandaia".


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