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Crítica

'As Melhores Coisas do Mundo' traz excesso de compreensão

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

São horríveis os filmes incensuráveis. Que dizer contra "As Melhores Coisas do Mundo" (Warner, 23h40; 14 anos)? Existe lá uma garota homossexual. Os colegas acabam por compreendê-la. Um rapaz tem o pai também homossexual. A sua melhor amiga, em breve namorada, também o compreende.

Todos compreendem tudo nessa escola, onde parece que o mundo não tem mais mistérios, nem segredos, nem horrores. Tudo pode ser compreendido e tolerado.

Pode ser interessante para escolas (o ensino da tolerância, da alteridade) ou para o público-alvo. A questão é: Laís Bodanzky tem talento, poderia também ensinar o público a gostar de um cinema mais próximo da vida. Se cineastas não ensinarem isso, quem o fará?


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