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Novo disco da banda Do Amor une rock, swing e 'bucolismo'

Grupo carioca conta que se isolou em fazenda no interior do Rio para compor

DE SÃO PAULO

O segundo disco da banda carioca Do Amor,"Piracema"fala de "paz e bucolismo", segundo o guitarrista Gustavo Benjão. São palavras que também definem jeito que o disco foi produzido.

Em dezembro de 2011, Benjão, Marcelo Callado (bateria), Ricardo Dias Gomes (baixo) e Gabriel Bubu (guitarra) se isolaram numa fazenda no interior do Rio para compor.

"Piracema" saiu dessa imersão, mas só foi lançado agora porque o grupo Do Amor é um projeto paralelo dos integrantes. Callado e Gomes, por exemplo, são da banda Cê, que acompanha Caetano Veloso em shows e discos.

Em seu segundo álbum, Do Amor conserva, ainda que de forma contida, o swing do disco de estreia ("Do Amor", de 2010), muito alicerçado em música paraense/caribenha --guitarra, carimbó e similares-- e um tantinho de funk.

Mas "Piracema" também dá um passo em direção a um um rock setentista, meio hippie, mais viajandão.

"A proximidade com essa coisa tão bonita e básica que só a natureza proporciona acabou trazendo esse lado mais observador. Não há mais a urgência e a verve juvenil do primeiro", diz Benjão.

Para Gabriel Bubu, as mudanças no trabalho são fruto do crescimento tanto como banda quanto como pessoas: "Agora quase todos nós somos pais".

O isolamento da banda resultou em quase 40 músicas, sendo que 18 delas estão no álbum duplo "Piracema".

"Tínhamos até mais canções em potencial, nem todas com letras e nem todas compostas da forma tradicional", conta Bubu.


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