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Pianista grava suítes com obras do cantor

ESPECIAL PARA A FOLHA

Leandro Braga gravou "Fé Cega" em 2012, para homenagear os 70 anos de Milton Nascimento. O CD só está saindo agora, a dois meses de o artista completar 71, mas o apelo festivo não era mesmo o principal. O pianista já tinha a ideia há muito tempo, fã antigo que é do cantor.

"Para todos os músicos, ele é um norte, um artista sofisticado sem ser artificial", afirma Braga.

A intimidade com a obra fez com que ele montasse o repertório apenas baseado em sua memória. Partiu de "Fé Cega, Faca Amolada", uma de suas preferidas, e foi desenhando a primeira suíte (composição instrumental em diversos movimentos), que termina com "Ponta de Areia".

Com a mesma liberdade, compôs outras duas suítes, passando por músicas como "Encontros e Despedidas", "Cravo e Canela", "Maria, Maria" e "Nada Será Como Antes".

O processo foi tão livre de estudos prévios que ele incluiu "O Que Será (À Flor da Pele)". Só no estúdio se deu conta de que a composição é só de Chico Buarque. É tão marcante a versão do disco "Geraes" que Braga se confundiu.

As outras duas fora das suítes são "Cais" e "Beco do Mota". A primeira evidencia a feição jazzística do CD, com improvisações de Braga, Bruno Migliari (contrabaixo) e Marco Lobo (percussão). A segunda é a única com letra, cantada pelo próprio Milton.

"Eu o convidei para participar, mas foi ele quem escolheu a música", conta o pianista, que fecha o disco com uma composição própria cujo título foi dado por Milton: "Sonho de Juventude".


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