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Crítica

Cronenberg chama o corpo à trama de 'Um Método Perigoso'

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

É verdade que em quase todos os seus filmes mais recentes, David Cronenberg parece mais careta, mais bem comportado do que no século passado. Com efeito, se não fosse assim, talvez não filmasse mais nos tempos acadêmicos que correm. E talvez "Um Método Perigoso" (TC Pipoca, 14h35; 16 anos) seja um sintoma disso.

Afinal, esse é o que se pode chamar de "filme de assunto". É de Freud, Jung e mais alguns que se trata. Já não é pouco na era dos antidepressivos: o método "sem perigo".

Mas Cronenberg faz um pouco mais e, fiel a si mesmo, chama o corpo à trama: corpo torturado de Sabina Spielrein ou caótico, o de Otto Gross. E corpo enquadrado, de Freud e Jung. Corpo, mas, sobretudo no primeiro caso, não as ideias.


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